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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Entrevista com Pablo Nikisson, jogador do Kaposvar (Hungria)

Pablo Nikisson, jogador do Kaposvar Rákóczi (Hungria) é natural de Dourados (Moto Grosso do Sul). Meio campista de 24 anos, pouco conhecido no Brasil, deixou o país aos 18 anos para ser jogador profissional na Hungria. Pablo fala do inicio da carreira, do futebol da Hungria, seus objetivos como jogador e muito mais.


1-Como e quando você começou no futebol?
Comecei na minha cidade jogando na escola Como todo adolescente sempre com incentivo do Meu pai Comecei com 7 anos de idade.

2-E no futebol profissional?
Tive oportunidade de passar por alguns clubes de base, mas a oportunidade de se profissionalizar veio só clube 7 de setembro, da minha cidade, um clube muito bom. Só que na mesma época, antes de assinar, apareceu algo para mim na Hungria onde eu aceitei o desafio e comecei profissionalmente.

3-Como foi sair com 18 anos jogar futebol fora na Europa?
Primeiramente foi um choque cultural em todos os sentidos, como nos costumes do dia-dia e também no futebol, mas graças a deus fui me adaptando bem.

4-Sobre o futebol Húngaro, quais as semelhanças e as diferenças com o futebol brasileiro?
Eu particularmente creio que não existem muitas semelhanças com o nosso futebol do Brasil, até porque acho que somos único e diferente.  As diferenças e que o futebol aqui é  jogado com muito contato físico e muito corrido, muitas vezes a torcida aplaude mais um carinho, do  que uma jogado bonita.

5-Você nunca jogou profissionalmente no Brasil, fale um pouco das suas características:
Quando eu sair do Brasil jogava de uma forma diferente, mais livre com opções de dribles e sem muita marcação, mas depois de algum tempo na Europa, aprendi muito em questão de marcação e postura tática.

6-Quais foram os piores e melhores momentos da sua carreira até agora?
Acho que pior momento foi quando tive uma lesão grave no meu tornozelo. E o melhor momento  creio que quando eu joguei primeiro jogo profissionalmente.

7- Como foi atuar pelo Vac FC (Hungria) seu primeiro clube profissional?
Foi uma experiência muito boa para mim, e muito especial pelo fato de ser meu primeiro clube como profissional.

8- Como está sendo jogar pelo kaposvar Rákóczi (Hungria)?
Muito bom até porque aqui já joguei por um ano, e tenho todo suporte do clube e já fiz muitas amizades e isso tudo colabora para desempenho melhor dentro de campo.

9- Você já foi sondado, e tem o desejo de jogar pela seleção da Hungria?
Até agora não recebi nenhuma sondagem, mas se um dia a oportunidade aparecer vou ficar feliz, acho que todo jogador sonha em defender uma seleção.
Alessandro Guerreira, jogador da Austrália , ao lado de Pablo

10- Como é a vida aí na Hungria? E a sua relação com os outros brasileiros que jogam no País e companheiros de clube?  
A vida aqui é tranquila, lugar muito seguro para se viver. Um pequeno problema é clima muito frio boa parte do ano. Agora existem mais jogadores do Brasil nos clubes, geralmente agente tem uma boa amizade, sempre que temos folga procuramos fazer algum programa. Em relação aos companheiros de clube também tenho uma amizade muito boa no dia-dia.

11- Você pensa em atuar no Brasil?
Sim, penso. Mas creio que no momento prefiro jogar aqui na Europa.

12- Para encerrar a entrevista, fale quais são seu objetivos e sonhos como jogador de futebol:
Objetivo: sempre poder atual no alto nível para poder sempre estar crescendo profissionalmente.

Sonho: um dia ter filhos e eles possam me ver jogando num grande clube.

Abaixo um vídeo com um recado do Pablo:




Fotos: Arquivo pessoal do jogador




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