Pablo Nikisson, jogador do Kaposvar Rákóczi (Hungria) é natural
de Dourados (Moto Grosso do Sul). Meio campista de 24 anos, pouco conhecido no
Brasil, deixou o país aos 18 anos para ser jogador profissional na Hungria. Pablo
fala do inicio da carreira, do futebol da Hungria, seus objetivos como jogador
e muito mais.
1-Como e quando
você começou no futebol?
Comecei na minha cidade jogando na escola Como todo adolescente
sempre com incentivo do Meu pai Comecei com 7 anos de idade.
2-E no futebol
profissional?
Tive oportunidade de passar por alguns clubes de base,
mas a oportunidade de se profissionalizar veio só clube 7 de setembro, da minha
cidade, um clube muito bom. Só que na mesma época, antes de assinar, apareceu
algo para mim na Hungria onde eu aceitei o desafio e comecei profissionalmente.
3-Como foi sair
com 18 anos jogar futebol fora na Europa?
Primeiramente foi um choque cultural em todos os
sentidos, como nos costumes do dia-dia e também no futebol, mas graças a deus
fui me adaptando bem.
4-Sobre o futebol
Húngaro, quais as semelhanças e as diferenças com o futebol brasileiro?
Eu particularmente creio que não existem muitas semelhanças
com o nosso futebol do Brasil, até porque acho que somos único e
diferente. As diferenças e que o futebol
aqui é jogado com muito contato físico e
muito corrido, muitas vezes a torcida aplaude mais um carinho, do que uma jogado bonita.
5-Você nunca jogou
profissionalmente no Brasil, fale um pouco das suas características:
Quando eu sair do Brasil jogava de uma forma diferente,
mais livre com opções de dribles e sem muita marcação, mas depois de algum
tempo na Europa, aprendi muito em questão de marcação e postura tática.
6-Quais foram os
piores e melhores momentos da sua carreira até agora?
Acho que pior momento foi quando tive uma lesão grave no
meu tornozelo. E o melhor momento creio
que quando eu joguei primeiro jogo profissionalmente.
7- Como foi atuar
pelo Vac FC (Hungria) seu primeiro clube profissional?
Foi uma experiência muito boa para mim, e muito especial
pelo fato de ser meu primeiro clube como profissional.
8- Como está sendo
jogar pelo kaposvar Rákóczi (Hungria)?
Muito bom até porque aqui já joguei por um ano, e tenho
todo suporte do clube e já fiz muitas amizades e isso tudo colabora para desempenho
melhor dentro de campo.
9- Você já foi
sondado, e tem o desejo de jogar pela seleção da Hungria?
Até agora não recebi nenhuma sondagem, mas se um dia a
oportunidade aparecer vou ficar feliz, acho que todo jogador sonha em defender
uma seleção.
Alessandro Guerreira, jogador da Austrália , ao lado de Pablo |
10- Como é a vida
aí na Hungria? E a sua relação com os outros brasileiros que jogam no País e companheiros
de clube?
A vida aqui é tranquila, lugar muito seguro para se viver.
Um pequeno problema é clima muito frio boa parte do ano. Agora existem mais jogadores
do Brasil nos clubes, geralmente agente tem uma boa amizade, sempre que temos
folga procuramos fazer algum programa. Em relação aos companheiros de clube
também tenho uma amizade muito boa no dia-dia.
11- Você pensa em
atuar no Brasil?
Sim, penso. Mas creio que no momento prefiro jogar aqui
na Europa.
12- Para encerrar
a entrevista, fale quais são seu objetivos e sonhos como jogador de futebol:
Objetivo: sempre poder atual no alto nível para poder
sempre estar crescendo profissionalmente.
Sonho: um dia ter filhos e eles possam me ver jogando num
grande clube.
Abaixo um vídeo com um recado do Pablo:
Fotos: Arquivo pessoal do jogador
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