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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Kleber lidera motim, Felipão ameaça demissão e quer afastamento do Gladiador


A agressão a João Vitor não despertou apenas o sentimento de medo aos jogadores do Palmeiras, mas acabou provocando a verdadeira revolta e uma grande confusão com a diretoria e o técnico Luiz Felipe Scolari. Kleber liderou um motim e, apoiado pelos outros atletas, ameaçou não entrar em campo contra o Flamengo, quarta-feira, no Engenhão.
Felipão se irritou com a falta de comando da diretoria e falou até em demissão. O treinador quer punição rigorosa para os rebeldes e ameaça não viajar para o Rio de Janeiro se Kleber estiver na delegação. Ele quer o afastamento do atacante.

Todo o grupo estava concentrado na Academia de Futebol e se preparava para viajar às 21h para o Rio de Janeiro. Mas a notícia de que o colega foi agredido na tarde desta terça-feira alterou toda a programação.
Tomados pelo medo e pela preocupação com que novos incidentes ocorressem, os jogadores se reuniram com a diretoria. Os líderes, representados por Marcos, Marcos Assunção e Mauricio Ramos, cobraram proteção e uma ação mais enérgica da cúpula contra fatos tão inadmissíveis.
Mas a reunião fugiu do controle. Kleber se revoltou e discutiu abertamente com o vice de futebol Roberto Frizzo, que ordenou que todos entrassem no ônibus para se concentrarem em um hotel na Zona Norte de São Paulo e seguirem para a capital fluminense no dia seguinte. O Gladiador desrespeitou a regra e ameaçou não entrar em campo, caso a diretoria não tomasse uma atitude.
O atacante pegou seu carro e foi para casa, apoiado pelos outros atletas que se negaram a entrar no ônibus e também foram para suas residências. Fernandão e Ricardo Bueno apoiaram o Gladiador desde o início, enquanto Marcos Assunção e Henrique ficaram contra. 
Sem nada a fazer, a diretoria ordenou que todos se apresentem no centro de treinamento às 7h30 para a viagem. 
A confusão chegou ao ponto de um funcionário do clube ligar durante a noite para cada jogador avisando o horário que eles devem chegar à Academia. A cúpula, no entanto, não tem qualquer garantia e teme que eles não apareçam.
Felipão observou todas as desavenças e deixou Frizzo tentar contornar a situação. No entanto, ao ver o descontrole de Kleber e perceber que perdeu o comando do grupo ficou muito nervoso. Ameaçou entregar o cargo para o presidente Arnaldo Tirone, que não estava presente. Após horas de negociações, o treinador se acalmou, mas ainda segue irredutível quanto a Kleber.
A assessoria de imprensa do treinador disse não ter informações sobre o imbróglio por estar fora do país

           Fonte:  http://esporte.uol.com.br/

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