O presidente do Santos, Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, recorreu a um acordo verbal e na pura e simples confiança para proteger-se da possibilidade de perder Paulo Henrique Ganso para um dos três principais rivais paulistas, Corinthians, Palmeiras e São Paulo, caso não decida vender o jogador para algum time da Europa até agosto.
É o que informa a "Folha de S. Paulo" em sua edição desta sexta-feira. A reportagem diz que o mandatário alvinegro conversou pessoalmente com Andrés Sanchez, Arnaldo Tirone e Juvenal Juvêncio para que não compactuem com a ideia de serem usados como clubes de aluguel.
A ação de Luis Álvaro é por conta do interesse cada vez maior do Grupo DIS em negociar Ganso. O dirigente teme que se não aceitar vender o atleta até agosto, início da nova temporada do futebol na Europa, a instituição pague a multa rescisória para o mercado interno (menor), coloque o meia em um clube brasileiro e depois o negocie com o Velho Continente.
Jornal diz que presidente santista fez acordo de boca com rivais para não perder Ganso
Crédito da imagem: Agência Estado
A lacuna que fica no trabalho de campo do presidente do Santos é com relação ao Internacional, com quem o DIS tem ótima relação e trânsito. A agremiação gaúcha seria, então, o 'clube de aluguel' ideal para o pagamento dos R$ 60 milhões (26 milhões de euros) de multa interna para tirá-lo do time paulista. A rescisão para o exterior é de R$ 115 milhões (50 milhões de euros).
Santos e Ganso negociam desde agosto de 2010 um novo contrato, que teria um aumento salarial de R$ 130 mil para R$ 450 mil de ganhos mensais ao meia. A dificuldade, porém, é outra, e diz respeito ao desejo do DIS de diminuir o valor da multa rescisória para o mercado externo.
O Santos mostra-se inflexível nesta questão, e o jornal diz ter apurado que, se não houver acordo, o DIS já decidiu que pagará a multa estabelecida para o mercado interno. Se executado o pagamento, basta a Ganso mostrar o comprovante da transação financeira a um juiz para que possa deixar a Vila. O clube paulista nada teria a fazer.
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